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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO


RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO

       1.1         Descrição das atividades:

Para recuperação das patologias das OAEs em questão, conforme quantitativos informados e fichas de monitoração OAEs, exceto as existentes nos taludes/estruturas de contenção dos encontros, juntas de dilatação, pavimento, guarda-corpos, aparelhos de apoio. Constituem os elementos para recuperação das patologias das obras de arte especiais do escopo:

·                     Recuperação de patologias nos pilares;
·                     Recuperação de patologias nas lajes;
·                     Recuperação de patologias nas vigas longarinas;
·                     Recuperação de patologias nas vigas transversinas.

Os serviços são divididos por tipo e por patologia. Inicialmente são executados os serviços preliminares de sinalização da obra, limpeza e preparo de acesso.
Para acesso aos locais de trabalho, deverão ser montados andaimes, seguros e de fácil montagem e desmontagem. O corte do concreto danificado deverá ser executado manualmente, com utilização de ferramentas elétricas especiais, a fim de garantir a retirada total do concreto chocho, segregado e desagregado, de forma a alcançar a homogeneidade do concreto original, numa profundidade máxima de 3 cm. Nos locais onde houver necessidade, o concreto deverá ser demolido cuidadosamente, observadas as condições de estabilidade da estrutura, manualmente com ferramentas elétricas. O apicoamento do concreto nas áreas a serem recuperadas ou reforçadas, deverá executado manualmente utilizando-se ferramentas elétricas, de forma a remover toda camada superficial do concreto, constituído de nata de cimento, de baixa resistência.

Figura 01 – Disco de desbaste para remoção de concreto desagregado

Após a montagem das estruturas de andaime a equipe da obra iniciará a remoção integral do concreto danificado, desagregado ou chocho, através da demolição e corte cuidadoso, associado a recomposição da seção útil das armaduras oxidadas, e limpeza das superfícies do concreto original e das barras de aço, com emprego de jateamento abrasivo, e reforço dos elementos estruturais.

Figura 02 – Bomba de hidro jato para jateamento abrasivo de superfícies

Os serviços deverão ser executados obedecendo a rigoroso padrão de qualidade e segurança do trabalho, e deverão seguir a seguinte sequencia:


Figura 03 – Esquema de verificação da superfície


Figura 04 – Esquema de tratamento do concreto desagregado


Figura 05 – Esquema de tratamento do concreto desagregado


Figura 06 – Esquema de tratamento do concreto desagregado com delimitação de área a ser tratada


·        Execução criteriosa e cuidadosa do corte do concreto.
·        Demolição cuidadosa do concreto, nos locais determinados pelo projeto.
·     Apicoamento da superfície aparente do concreto a ser recuperada, a fim de retirar a camada de baixa resistência.
·        Furação do concreto para passagem da armação.
·    Restauração por soldagem ou superposição, daquelas barras de aço que tenham sofrido redução acentuada de sua seção útil de trabalho.
·        Fornecimento e posicionamento de armadura de reforço, conforme projeto.
·        Ancoragem da armação.
·      Limpeza das superfícies da ferragem e do concreto, com jato abrasivo, para remoção de quaisquer detritos que possam prejudicar a aderência do novo concreto a ser aplicado.
·   Lavagem das superfícies com jato de água e ar comprimido, em alta pressão, imediatamente antes da aplicação do novo concreto estrutural.
·        Aplicação de revestimento polimérico inibidor de corrosão.
·       Recomposição da seção original das peças estruturais, com emprego de argamassa e/ou concreto de grouting e argamassa polimérica, tixotrópica, própria para recuperação estrutural.
·       Acabamento de pedreiro, consistindo de sarrafeamento e desempeno da última camada de argamassa, garantindo a reconstituição estética das áreas recuperadas.
·        Injeção de resina epóxica para preenchimento de vazios existentes.
·      Desmontagem, remoção de equipamentos, retirada do entulho e material de serviço e desmobilização do pessoal técnico.

1.2         Trincas e fissuras secas e ou colmatadas

·         Para tratamento das trincas e fissuras, colmatadas ou não, será executada a  limpeza das áreas que se apresentam colmatadas, mediante a utilização de lixadeiras orbitais com disco abrasivo, escovas de aço, hidro jateamento das paredes dos arcos. Este procedimento tem como objetivo melhorar a aparência da superfície do concreto e possibilitar futura verificação destas superfícies. Será executada nas fissuras não ativas, de pequena dimensão a utilização de composto de cimento Portland, sílica e diversas substâncias químicas com propriedades ativas para possibilitar a penetração do produto, que se cristaliza e recompõe a integridade do elemento tratado.

Figura 07 – Diagrama da injetabilidade de produtos para tratamento de fissuras

·         Nas trincas ativas de pequena dimensão será executado o tratamento, utilizando-se a metodologia de trabalho descrito nos trabalhos de reparo das trincas inativas, procedendo com a utilização de produtos flexíveis aplicados para selamento destas trincas. Estes produtos flexíveis garantem a aderência mesmo com o movimento das estruturas, sem apresentar rompimento por fadiga.

Figura 08 – Diagrama da dimensão das partículas do microcimento em relação ao cimento comum
Figura 09 – Bomba para injeção de fluidos de preenchimento de fissuras

Nas fissuras ativas de grande abertura e fraturas, a metodologia de trabalho consiste na abertura de cavidade superficial para investigação destas ocorrências. Após a abertura serão executados furos para instalação dos pinos para injeção de produtos elásticos para preenchimento. Com os bicos instalados será feita a recomposição da superfície através da aplicação de argamassa polimérica para preenchimento da cavidade. Esta argamassa dará acabamento à superfície do concreto e possibilitará que o fluido injetado preencha a trinca sem perdas de material.